domingo, 6 de fevereiro de 2011

5ª edição do Prémio Empresa Mais Familiarmente Responsável

Vou agora abordar um tema para a qual um funcionario do grupo Patinter a quem vamos chamar "Marco" (nome ficticio), chamou a minha atenção via e-mail, um muito obrigado desde já.

 Prémio Empresa Mais Familiarmente Responsável
  • Segundo um artigo publicado pela  Deloitte as empresas Portuguesas mais familiarmente responsaveis são a Jeronimo Martins e o Banco Santander Totta em 1º lugar empatados, isto no escalão de empresas com mais de 5mil colaboradores
  • A Brisa no escalão de 2mil a 5mil colaboradores
  • A PepsiCo/Matutano no escalão das empresas com mil a 2mil colaboradores
  • A Abreu e Associados nas empresas com menos de mil colaboradores
  • E atribuiu ainda 2 menções honrosas a Carris e a Patinter
Quem é a Deloitte?
A Deloitte & Associados, SROC S.A. (“Sociedade”) encontra-se constituída sob a forma jurídica de Sociedade Anónima, em conformidade com o disposto no Código das Sociedades Comerciais, estando inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas com o número 43 e na Comissão de Mercados de Valores Mobiliários com o número 223. A Sociedade tem presentemente um capital social de 500.000 euros, detido, em 31 de Dezembro de 2009, tal como a totalidade dos direitos de voto, por 26 Revisores Oficiais de Contas.
A Sociedade é uma firma-membro da Deloitte Touche Tohmatsu Limited (“DTTL”), uma sociedade privada de responsabilidade limitada do Reino Unido. As firmas-membro prestam os seus serviços profissionais sob a marca “Deloitte” e com designações sociais como “Deloitte”, “Deloitte & Touche”, “Deloitte Touche Tohmatsu” ou outras relacionadas. Adicionalmente, em determinadas situações, podem ligar-se de alguma forma a outras sociedades e constituir em cada País uma rede local.
A estrutura da DTTL tem por finalidade apoiar as firmas-membro e as sociedades a si ligadas em mais de 140 países, com vista à manutenção de elevados níveis de qualidade e integridade e à sustentação da confiança dos clientes, dos mercados financeiros, suas pessoas e público em geral. A Direcção (“Board”) da DTTL adopta políticas e protocolos relacionados com padrões profissionais, metodologias e sistemas de controlo de qualidade e de gestão de risco, com o objectivo de estabelecer um nível elevado e consistente de qualidade de serviço e uma conduta profissional irrepreensível em todas as firmas-membro. As firmas-membro prestam serviços a clientes, aplicando essas políticas, assim como outras políticas por si estabelecidas e exercendo o julgamento profissional que permita garantir o cumprimento das normas profissionais, legislação e regulamentação locais.
A DTTL não presta quaisquer serviços a clientes, nem dirige, gere, controla ou detém qualquer interesse em firmas-membro e respectivas sociedades ligadas. A DTTL é financiada através de fees pagos anualmente pelas firmas-membro em função do volume da sua actividade e das sociedades a si ligadas.


Que premio é este?
O Prémio “Empresa Mais Familiarmente Responsável” é um projecto que reconhece e premeia, há cinco edições, as melhores práticas de conciliação entre a família e o trabalho, no universo das maiores empresas a operar em Portugal. Rosa Freitas, partner da Deloitte, destaca que “esta é uma iniciativa única em Portugal e tem sido um factor dinamizador no reconhecimento da importância das temáticas relativas ao equilíbrio entre a família e o trabalho. Esta preocupação tem provado ser um instrumento adequado na retenção dos colaboradores mais talentosos e na gestão interna da motivação. De acordo com estudos e relatórios em matéria de recursos humanos, o equilíbrio entre a família e o trabalho é um factor que aumenta a produtividade.”
Vamos por partes, se a deloitte é paga pelas mesmas empresas a quem atribui premios e não presta qualquer serviço a clientes torna este premio um pouco dubio porque se eu fosse dono de uma desta empresas premiadas, que todos os anos geram milhões de €uros de lucro e como tal pagam fees a deloitte e não recebesse um premio, então deixava de pagar as fees pois seria deitar dinheiro fora visto não ter qualquer lucro, e o lucro da imagem perante os consumidores vale muito, agora a pergunta que se impõe e se não deviam ser os colaboradores dessas empresas a falar, se a empresa é familiarmente responsavel? Dever até deviam, mas não dava jeito nenhum.

Familiarmente responsavel? 
Como de todas as empresas apenas uma delas gere uma frota  de camiões é dessa que vamos falar.
Segundo "Marco" o seu empregador é tudo menos Familiarmente responsavel, segundo ele o seu empregador usa e abusa da faca e do queijo na mão para a facil obtenção de lucros mesmo que para isso tenha de sacrificar a vida familiar do colaborador.
Palavras de "Marco"
-Durante estes anos de trabalho na Patinter, e apesar de ser uma casa que muito me tem dado profissionalmente, tenho visto situações no dia a dia de trabalho e contacto com motoristas  e todos os outros departamentos desta casa que existe um grande desrespeito perante a base estrutural desta empresa que são os Motoristas, são eles que fazem mover toda esta maquina, são eles que se sacrificam por umas "migalhas" que é o sálario pago, e depois tem uma série de abusos por parte da admistração para com quem reeividica os seus direitos, retaliações e "castigos". Um dos muitos castigos é a "espera" ou seja um motorista descarrega no estrangeiro e depois terá de ligar para comunicar que tem o camião vazio, se esse motorista estiver de "castigo" vai estar dias a espera que lhe atribuam carga, e se por exemplo estiver para seguir viagem para Portugal e é digamos 4ª feira são capazes de lhe atribuir uma carga para espanha somente para descarregar na 2ªfeira ou 3ªfeira da semana seguinte obrigando o motorista a passar mais um fim de semana na estrada, e depois vê os colegas que sairam de viagem na mesma 2ªfeira de Portugal que já passaram o Fim de semana em casa junto da familia e já vão de novo de viagem e ele ainda não chegou a Portugal, vai chegar a meio da semana e apesar da lei dizer que deve gozar 2 dias de folga mais 1 dia por cada sabado domingo ou feriado passado no estrangeiro e as horas extras serem pagas a 200% a Patinter não deixa que os Motoristas usufruam deste direito nem paga as horas extras, e se algum motorista gozar os dias a que tem direito, então quando vier trabalhar vão entregar-lhe o camião mais velho que tiverem e depois vai ali a Espanha e no fim de semana volta a estar em casa, faz umas viagens curtas e volta a casa, parece bom mas não é, como a Patinter e a maior parte das empresas do ramo fazem pagamento por Km percorrido quanto menos Km o motorista percorrer menos ordenado recebe no final de cada mês, mem sequer a alimentação, que é obrigatorio o empregador pagar, lhes é paga.
Houve tambem um episodio de um grupo de trabalhadores liderados pelo sindicato que fez pressão sobre a Patinter com intuito de melhorar as comdições de trabalho dos motoristas, o resultado foi desastroso, foram usadas todas e mais algumas retaliações contra esses motoristas, e a admistracção pressionou de tal forma a esses colaboradores que eles acabaram por aceitar algum dinheiro para recisdir contracto, sim porque a Patinter não demite ninguem mas faz com que os colaboradores se demitam volutariamente, tal a pressão exercida. Utiliza também a chamada acção de dividir para conquistar, mantem os colaboradores na duvida de com quem podem falar abertamente sem que chegue aos ouvidos da admistracção, dá regalias a uns colaboradores e retira a outros para que exista uma divisão e os colaboradores nunca sejam suficientemente unidos para poderem reclamar direitos, utiliza e abusa de mão de obra estrangeira colocando essa mão de obra estrangeira meses sem vir a Portugal e entrega-lhes camiões novos e escreve no jornal da empresa que os estrangeiros é que dão o lucro a Patinter, isto vai fazer com que exista uma divisão entre os colaboradores Portugueses e Estrangeiros, os teus problemas são teus e não meus, não existe união, e todo o colaborador que se vê num confroto com um gigante como a Patinter prefere demitir-se e até recorrer a tribunais, com poucos resultados, do que encetar uma frente de batalha dentro da empresa pois vai estar a lutar só. Acho que deviam perguntar as familias destes colaboradores se a Patinter é familiarmente responsavel.

Marco

Obrigado pelo teu mail .
Se pretende denunciar alguma situação não esitem em contactar.
Fontes: 
Nazgul

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